Entre as décadas de 1950 e 2000 o mundo temia o Brasil pelo seu belo futebol, afinal de contas nos tornamos pentacampeões mundiais.

Deram um jeito de nos parar, pois levam nossos meninos de ouro na mais tenra idade futebolística, e não conseguimos mais ter craques com "amor à camisa canarinha", afinal de contas vivem desde muito cedo a realidade da Champions League.

Hoje o mundo teme o Produtor Rural Brasileiro!!!!

Nossa competência, nossa eficiência, e nossa capacidade de superar obstáculos impressiona o mundo a cada dia.

Mesmo em tempos de Coronavírus, o Agro está colhendo a maior safra de todos os tempos e batemos recordes seguidos de exportações. A Conab, Companhia Brasileira de Abastecimento, confirmou que o país colherá mais de 250 milhões de toneladas de grãos. Além disso, as exportações agrícolas em março de 2020, superaram em 13,3% as de março de 2019. No caso das carnes, os aumentos foram de 5% para Carne Bovina, 9,5% para carne de aves e inacreditáveis 33,7% para carne suína, segundo a ABPA, Associação Brasileira de Proteína Animal e ABIEC, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes. 

O último grande exemplo é o caso do milho, pois de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) foram exportadas 44,9 milhões de toneladas, o que tornou o Brasil o maior exportador mundial deste cereal, em 2019. 

Lentamente, os economistas, jornalistas e cidadãos começam a conhecer a força do Agro Brasileiro e sua importância no superávit da balança comercial de nosso País. 

O mundo depende cada vez mais dos alimentos produzidos no Brasil, pois a ocorrência da pandemia global aumentou a demanda externa e tem gerado interesse em novos acordos comerciais.

No cenário atual, a FAO e a OMC, ambos organismos da ONU, alertam para um possível risco de escassez de alimentos no mercado mundial, ressaltando que alguns países produtores, poderão restringir as exportações, para garantir o próprio abastecimento. 

No Brasil, apesar das incertezas da crise, temos a certeza da segurança alimentar, e o alimento garantido no prato torna-se a maior virtude do agronegócio brasileiro. Além dos cereais, os brasileiros, tem a tranquilidade do abastecimento de carnes (bovina, suína, aves, caprina e ovina), ovos, leite, frutas, hortaliças, óleos e peixes. Nesses ramos, predominam gêneros verde-amarelos.

Fica claro que superada a epidemia, o agronegócio será a base da retomada do crescimento econômico. Suas cadeias produtivas representam a melhor possibilidade de movimentar a economia, gerando emprego e renda.